Swing exibicionista com o Sulista


👄Atenção: post NSFW! Contém erotismo explícito. Apenas para leitores +18.


    Exibição é uma das brincadeiras que mais aprecio. Sei disso e não nego. Talvez eu esteja errada, mas acho que isso seja um reflexo do contraste que foi a minha infância: a sexualidade que eu via nas telas era justamente a mais reprimida dentro de casa. Tenho certeza que Freud chamaria minha mãe de histérica.

    Eu via a Cláudia Raia e suas coxas e ficava maluca. Pior, foi quando vi ela e o Gianecchini naquela cena em que a casa desaba. Inesquecível o frame dela gemendo e fincando as unhas no colchão, um devorando o outro. E aí, um dia, a construção desmorona em pleno coito gostoso. E o bairro todo vê a vizinha gostosa com o mecânico. Que vergonha... E que delícia.

    Ela sempre desfilando pelo vizinhança de saia, blusa de alcinha e, as vezes, um decote. Memorável. Inesquecível. Dá pra entender por que ela fez um seguro de 1 milhão de reais para o par de pernas dela.

    Eu via essa novela escondida, por volta dos meus 5 anos. E anos depois a cena ainda povoava a minha mente, e eu ia me tocar pensando naquilo. E nem sabia por quê. Mas sempre fui assim... Sentir primeiro pra poder verbalizar depois.

    Há três meses atrás lá estava eu, tirando a roupa na frente de estranhos numa boate de swing, revelando minhas ocultas possibilidades e retornando á deliciosa natureza da qual eu vim a este mundo. Acompanhada de um cliente mente aberta e bem safado, essa noite tinha tudo pra dar uma memória daquelas. E deu. Deu, deu mesmo. Dei muito.

    Por volta das duas da manhã esse homem atravessou o salão do puteiro e veio até mim. No caminho seus olhos desviaram para algumas bundas, alguns peitos; mas ele não alterou a rota. Chegou, sorrindo, com uma long neck de Corona na mão. Alto, como eu. Branco, bem cara de sulista. Simpático. Devia ter uns 39 anos. Eu estava de pé num salto que casava perfeitamente com uma lingerie preta bem pequenininha.

    Em menos de 10 minutinhos de conversa ele me tirou dali. Pagou uma grana alta pra me tirar da casa e resolveu que queria fazer algo diferente de tudo que ele já tinha feito. Eu sugeri, um swing. Por que não?

    Ele deixou de lado o compromisso da aliança e, por uma noite, se esqueceu da loirinha dele que o esperava lá na bela Porto Alegre. Eu não sou ciumenta e muito menos quero roubar o marido alheio... Mas, modéstia parte, eu já salvei muitos casamentos - e, no Rio de Janeiro, não há regras.

    Esse homem estava viajando a negócios e tinha um delicioso sotaque sulista. Não me recordo de seu nome. Até me esforcei ao contar sobre esse caso para a minha psicanalista mas não consegui lembrar. Ela sugeriu que eu, talvez, objetificasse homens; Por que os caras das minhas histórias sempre vinham com apelidos, detalhes físicos, números de valor e posição social - e sempre acompanhados por um vulgo que eu mesma havia dado. E por mim tudo bem - acho que faz parte da excelência do meu trabalho. Nem sempre a vida é feita de profundidade - e se todo mundo fica feliz assim, amém!.

    Vamos chamá-lo de Sulista.

    Além do meu cachê ele me prometeu que, caso eu fosse uma boa menina, ele me daria uma doce caixinha. Agarrei o desafio. Desde o início, sabia que seria meu.

    No Uber ele foi super descontraído. Gosto de pessoas que tratem bem funcionários, seja do escalão que for. E que se deem bem com crianças e animais. Acho uma coisa boba porém encantadora.

    Ao chegarmos lá ele não perdeu tempo e quis conhecer os quartos. Eu o apresentei cada lugarzinho naquele labirinto e ele adorou.

    Como uma criança no recreio, sem a supervisão da professora, ele quis brincar nos brinquedos mais desafiadores. Olhava tudo com muita atenção, analisando tudo. E aí, paramos em um quarto cheio. Era algo como 40% casais transando e os outros 60% eram voyeurs. A luz vermelha, escura. Os observadores ficavam apenas encostados na parede, com a mão dentro das calças. Os casais estavam espalhados pela cama enorme no centro do cômodo e pelos sofás ao redor. Muitos gemidos, sons de fricção, repetitivos.

    O Sulista me beijou e começou a passar a mão pelo meu corpo. Claro que era gostoso por que ele fazia tudo muito bem, mas o melhor era a sensação de estar sendo observada. Eu não ligava pros casais; na verdade, era indiferente.

    Eu estava com um vestido colado, brilhante. Todos os homens olharam para mim quando pisei naquele lugar e eu gostei disso. O Sulista também gostou. Me apalpava, roçava e lambia com muito gosto. Me tinha como um troféu. Sussurrou no meu ouvido "você é a melhor, a mais gostosa daqui". Eu adorei, é claro.

    Os caras não paravam de me olhar. E eu ia ficando cada vez mais molhada... O Sulista fazia um bom trabalho e eu, por natureza, tinha um fogo fácil de assanhar.

    Ele me beijou lento, de língua, a mão enfiada na minha bunda subindo o vestido. E aí, desci alça por alça. Ele estava empolgado, curtindo a brincadeira. Eu estava tão imersa naquela atmosfera que não tive o mínimo pudor. Me virei de costas pra ele enquanto terminava de tirar a peça de roupa e meus olhos encontraram um estranho do outro lado do quarto, que batia uma olhando pra mim. Que delícia, meu Deus.

    Um cara tentou me apalpar e eu disse, com a voz firme: "Pode olhar mas não pode tocar". Ele balançou a cabeça, obediente e um tanto hipnotizado, e se afastou. Um sorriso largo se abriu por trás da máscara do meu Self. Meu poder sobre sua ousadia me excitou. Então, pra ficar mais divertido ainda, eu tirei a calcinha. Só me faltava um espelho.

    Poucas bocas me fazem escorrer. Mas naquele dia, no swing, aqueles estranhos mexeram comigo. Queria satisfazer aqueles homens sem tocá-los. Isso faria eu eleger a mim mesma a própria fêmea alfa. Nesse caso, a objetificação além de necessária é deliciosa.

    Não tirei o salto, mesmo tendo tirado a roupa toda. Não fui performática por que não preciso disso. Charme, elegância e safadeza suja são naturais pra mim. Eu fico de quatro sem vergonha alguma. Mordo o lábio por que tô tesão. As vezes, fico com tanto tesão na boceta, que abro a boca e a minha língua toma vida própria - ela sorri, se mostra, passeia pela boca e mede temperaturas. Ela quer um peitinho, uma barba, uma outra boca, uns dedos de homem ou umas bolas. Quer sentir a textura dos poros e das superfícies quentes.

    Eu tenho uma boquinha que as vezes quer ser feita de buceta e sentir o pau entrando fundo e roçando no sininho da minha garganta. Meu nariz, logo acima, quer degustar todos os aromas possíveis e se afogar entre as pernas de um macho.

    Não sei onde aprendi a ser tão cachorra. É um talento natural. Graças a ele muito dinheiro foi feito. E muitas contrações vaginais.

    O Sulista me comeu na frente de todos naquele quarto e depois, fingindo sermos um casal, ele comeu a esposa de alguém e eu fodi com o esposo de alguém. O Sulista ficou maluco vendo o cara meter em mim.

    Eu estava deitada na cama do quarto voyeur e a esposinha deitada ao meu lado. Nós duas de pernas bem abertas e só levando pica. Eu puxei a nova esposinha dele pelo queixo e dei um beijo na boca dela. O marido dela gozou bem rapidinho depois de ver aquela cena.

    Por fim, o Sulista também gozou e eu vi a boca dele se mordendo enquanto o pau se contraía dentro da esposinha. Coisa linda de se ver. No táxi ele me deu minha caixinha e agradeceu pela noite. É esse tipo de atendimento gostoso que eu tenho prazer de realizar.


Conto escrito por Senhorita Bia (Eroticroft) em junho de 2020, relatando um caso verídico.

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